As vendas de caminhões alcançaram 12 mil 159 unidades em novembro, alta de 4,4% em relação às 11 mil 641 registradas em novembro do ano passado.
Segundo números revelados pela Anfavea, embora o resultado tenha se mantido estável frente aos 12 mil 172 licenciamentos de outubro, a média diária subiu 15% de um mês para outro, passando de 529 para 608 unidades.
No acumulado até novembro o mercado nacional de caminhões absorveu 123 mil 378 unidades, 12% abaixo dos 140 mil 129 emplacamentos realizados em período equivalente de 2013.
Ainda assim o resultado pode ser considerado positivo, vez que sinaliza confirmação da atual projeção da associação para o segmento, de 133 mil licenciamentos para o ano. O volume alçaria o mercado de caminhões de 2014 ao quinto melhor da história.
Luiz Carlos Moraes, vice-presidente da Anfavea, evitou projeções para o próximo ano: “As incertezas nos impedem de fazer qualquer previsão. É preciso o governo divulgue, além das taxas de juros do Finame PSI 2015, quais serão suas condições”.
Sobre uma taxa ideal, Moraes considerou ser “aquela que mantiver o programa ao longo de todo o próximo ano. Com a Selic a 11,75% há um descolamento da atual taxa, de 6%, que se torna impraticável. Por isso subir o índice aos poucos seria uma opção. Seja qual for a decisão, pedimos ao BNDES sua divulgação o mais rápido possível. O mercado precisa de previsibilidade e é nisso que insistimos”.
De acordo com Moraes o projeto de renovação de frota para o segmento, outro pleito do setor, já avançou junto ao BNDES. “A instituição apoia uma linha para novos e outra para usados dentro do programa. As taxas de cada uma dependerão daquelas praticadas pelo Finame PSI.”
O executivo revelou também que há estudo para que a aquisição do caminhão usado, com mais de trinta anos, seja revertida em créditos tributários de R$ 20 mil a R$ 40 mil, ainda que como sucata o valor do veículo gire em torno de R$ 1,5 mil. “É preciso que haja um fator indutor ao consumo.”
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